sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Shame on you!

Eu juro que acho incrível o dom que as pessoas têm de te ver nos momentos de menos lucidez. Esses dias, por exemplo, eu estava aqui em frente a esse computador, na minha salinha do PECJUR (tô decretando a minha própria demissão, óh bendita inteligência). Já era próximo do meio-dia, meu horário de saída, e eu já estava no ápice do tédio, esperando os minutos passarem. Comecei a bater o pé em um ritmo qualquer, uma mania extremamente irritante da minha pessoa (divulgação dos meus defeitos, outro sinal de inteligência), e, em um momento meio relapso, comecei a cantar "cabeeeeça, ooombro, joelho e pé! joelho e pé! cabeeeeça, oombro, joelho e pé! joelho e pé! ooolhos...". Nos "olhos", foi que eu vi, pela parte superior da divisória das salas, que é um tanto transparente (sim, um tanto, e não transparente): A professora Silvana estava na sala ao lado. Nessas salas da coordenação do curso de Direito, até uma fungada a gente ouve. Devo ter ajudado demais ela a se concentrar no que ela estava fazendo. Alguma coisa me diz que o pensamento dela não foi "ai amiga, deixa eu cantar junto" e sim alguma coisa mais parecida com... "meu Deus, como contratam uma retardada dessas?". Senti vergonha de mim mesma. E comecei a murmurar, no ritmo e tom da música... "hmmm, hmmm hmm e hm! hm e hm!". Depois só fiquei quieta. Ainda bem que isso não é digno de nota. (E o último sinal de inteligência: Eu com uma prova de Introdução ao Estudo do Direito II e várias coisas pra fazer, escrevendo esse texto.) Tá, vou ir fazer ginástica laboral. Tchau.