segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Monólogo.

Meu namorado escreveu um monólogo pra mim. Com dedicatória e tudo. É simplesmente o texto mais lindo do mundo. O TEXTO MAIS LINDO DO MUNDO, entendeu querido?! Hehe. Se acaso um dia você resolver ler essas coisinhas que eu escrevo, tá aqui. Registrado. =]


Falando em monólogo, preciso continuar tentando escrever um. =~ Juro que um dia eu consigo.

Será magia, miragem, milagre... Será mistério.

Eu olho nos olhos dele. Sustento o olhar. E as perguntas começam a surgir em milhões na minha cabeça. "O que será que ele está pensando?" Movimento meu olhos para seus olhos verdes, observo as cores. Observo a pele do rosto, os pelos. "A boca mais linda que a minha já beijou", como diriam Kleiton e Kledir, e continuo percorrendo o olhar por cada centímetro de seu rosto. "Será que ele se pergunta o que eu estou pensando?". Continuo olhando, e não sei mais se sinto como se você tentasse ler o que se passa na minha cabeça, ou se você de fato consegue. Eu só queria que ele me abraçasse, e disesse "esquece". "Isso é coisa do resto do mundo, e aqui é só nós dois". Qualquer lugar parece até nossa ilha. Dou um beijo em seu rosto, e volto a olhar. Tento controlar cada expressão do meu rosto, cada movimento, inclusive da boca, que parece não querer ficar quieta nesse momento. Começo a ver que seus olhos estão lacrimejando, e de repente, acontece comigo também. Meus olhos começam a lacrimejar, e ele me abraça. Me abraça e fica ali. Só fica.

sábado, 9 de agosto de 2008

Eu e você no ar.

Arquibancada, grama, noite, colo.

Beijo, vontade, olhar.

Caminhar, ir... Voltar.

Todas as minhas cartas sobre a tua mesa.

De cara limpa, sorriso no ar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Por você.

Pra quem, se não pra você? Pra quem agora eu canto, pra quem dedico todas as sílabas que a minha voz modula? Pra quem eu toco violão? Por quem eu ando, por quem eu corro? Por quem, se não por você? Por quem eu quero ser cada dia melhor, e quem eu quero conquistar cada dia mais, se não você? Quem eu quero ter do meu lado até aparecerem os fios de cabelo branco, se não você?
E me diz, por quem, por quem eu sou sonhadora e utópica desse jeito... Se não por você?


"Por você conseguiria até ficar alegre,
Eu pintaria todo o céu de vermelho,
Eu teria mais herdeiros que um coelho..."

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Flores que você traz pra me dar... Eu não preciso disso pra lembrar.

Pontuação, crase, colocação pronominal... Concordância nominal. Ela tenta estudar, sabendo que logo terá uma prova para mostrar que tem essas e várias outras regrinhas gramaticais armazenadas em sua bela cachola. Transfere os vários tópicos do livro para o caderno, copiando e copiando, na tentativa de se concentrar. Mas não adianta. Mesmo tentando gravar tudo aquilo de uma forma um tanto mecânica, porém a forma mais segura de não começar a pensar em outra coisa... Acontece. Ela pára, olha todas aquelas palavras, e não entende. Por que ela estuda a forma mais adequada de se redigir um texto, por exemplo, mas não consegue dizer "meu amor" na frente do ser amado? Quer dizer... Conseguir até consegue. Mas se sente desconfortável. Enfim, fica feliz por se sentir desconfortável. Lembra que não gosta de coisas que não a perturbem. Se não a perturba... Quer dizer que não requer esforço seu, e logo quer dizer que ela não se importa. E no caso ela se importa.
Volta, então, a estudar. Agora se sente incomodada por essa mania terrível de começar a viajar, quando tem um prazo ou metas a cumprir. Conforma-se, afinal tem a sensação de que isso não irá mudar, não logo. Será parte da perturbação? Começa a pensar em como ela consegue ser tão subjetiva tentando ser tão lógica. Começa a entrar no devaneio, do devaneio, do devaneio. Sua mente é quase um abismo às vezes, e agora o conjunto de pensamentos começa a enlouquecê-la. Levanta-se da cadeira, olhando para todos aqueles papéis, e volta à cadeira.
Suspira, passa a mão pelos cabelos, e recomeça. Quando um adjetivo está posposto a dois substantivos de gêneros diferentes....